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Serra do Salitre (MG),

sábado, 17 de novembro de 2012

Poema de Amor Matemático


Do século IX ao fim do século XI, as ciências nas regiões do Islã eram expressas quase exclusivamente em língua árabe. A partir do século XII, foram forjadas terminologias científicas em persa e no hebreu. Entretanto, a prosa foi a expressão científica majoritária nas três línguas na terra do Islã. 

A poesia gozava de prestígio nas diferentes camadas sociais do império e os cientistas não tardaram a se interessar por ela, como objeto de estudo e como meio de expressão ou instrumento pedagógico. 




Esse bilhete amoroso sob forma de um enigma versificado está no fim de uma epístola extremamente séria do não menos sério matemático de Marrakech (Cidade do sudoeste de Marrocos), Ibn Al-Banna: 


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZyAMJF0WZZb6Z_DylcYWyMm_su7W8PEydKB70sXI9oe86lhpo-0NXqC3N7jVJ2p3p6JeSNOZFcuIKKLq4Mh9McUJqlaksVIyh2KAugY_R6I7gqMMurxzA6JoGzL5Kr95YKlr6EWtXjTdf/s1600/Poema+de+Amor+MAtem%25C3%25A1tico.gif
 
Três sétimos do coração para seu olhar.
Um sétimo é oferecido para a rosa de suas bochechas.
Um sétimo e a metade de um sétimo e o quarto,
Pela recusa de um desejo insatisfeito.
Um sétimo e um sexto de um quarto são a parte dos seios bem redondos
Que me recusaram ao pecado do meu abraço e me empurraram
O resto, que está em cinco partes, e pelas palavras dela,
Que estancariam minha sede se tivesse sido escutadas.
Se considerarmos x o coração inteiro, podemos equacionar este poema da seguinte forma:

[clip_image002[3].gif]







Resolvendo a equação em x, obtemos:


[clip_image004[3].gif] 



Referências:
[1] Scientific American – Edição Especial Nº11 - Etnomatemática



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