A poesia gozava de prestígio nas diferentes camadas sociais do império e os cientistas não tardaram a se interessar por ela, como objeto de estudo e como meio de expressão ou instrumento pedagógico.
Esse bilhete amoroso sob forma de um enigma versificado está no fim de uma
epístola extremamente séria do não menos sério matemático de Marrakech (Cidade
do sudoeste de Marrocos), Ibn Al-Banna:
Um sétimo é oferecido para a rosa de suas bochechas.
Um sétimo e a metade de um sétimo e o quarto,
Pela recusa de um desejo insatisfeito.
Um sétimo e um sexto de um quarto são a parte dos seios bem redondos
Que me recusaram ao pecado do meu abraço e me empurraram
O resto, que está em cinco partes, e pelas palavras dela,
Que estancariam minha sede se tivesse sido escutadas.
Se considerarmos x o coração inteiro, podemos equacionar este poema da seguinte forma:
Resolvendo a equação em x, obtemos:
Referências:
[1] Scientific American – Edição Especial Nº11 - Etnomatemática
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